Os números do turismo no último semestre revelam um cenário extremamente promissor, indicando que este é um setor em forte crescimento.
A demanda reprimida durante a pandemia do coronavírus, aliada à gradual recuperação da confiança dos consumidores, tem levado cada vez mais pessoas a buscarem por viagens.
Logo, esse apetite crescente por viajar se traduz em números do turismo impressionantes. Veja abaixo alguns dos principais!
Mais de 73 bilhões de viajantes nos aeroportos
O primeiro semestre de 2024 registrou números animadores para o setor aéreo brasileiro.
De janeiro a junho, mais de 73,4 milhões de passageiros circularam pelos aeroportos do país, um aumento considerável em comparação aos 72,3 milhões do mesmo período do ano anterior.
Apenas no mês de junho, 14,8 milhões de pessoas embarcaram em voos domésticos e internacionais, evidenciando a retomada gradual da confiança e do interesse dos brasileiros em viajar.
Esse crescimento constante no fluxo de passageiros é um indicativo claro da recuperação do setor após os impactos causados pela pandemia de Covid-19.
Segundo os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o número de assentos ofertados pelas companhias aéreas nesse primeiro semestre chegou a 95,1 milhões, demonstrando a expansão da malha aérea para atender à demanda crescente.
Os números positivos do setor aéreo refletem a importância do turismo para a economia brasileira.
Com a retomada das viagens, diversos outros setores, como hotelaria, gastronomia e transporte, também tendem a se beneficiar, gerando empregos e renda para a população.
Embora ainda existam desafios a serem superados, como o aumento nos preços dos bilhetes aéreos e a escassez de mão de obra qualificada, os dados do primeiro semestre de 2024 demonstram que o turismo nacional está no caminho certo para a sua plena recuperação nos próximos anos.
Turismo internacional teve um aumento de 18,2% em comparação ao ano anterior
Um dos números do turismo no último semestre diz respeito ao turismo internacional. Os dados revelam uma movimentação histórica de passageiros e um aumento de oferta de assentos.
No mês de junho, por exemplo, a movimentação de viajantes em voos internacionais atingiu a impressionante marca de 1,9 milhão de passageiros.
Logo, se tem um aumento de 18,2% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Esse desempenho positivo também se reflete na oferta de assentos internacionais, medida em assentos por quilômetro ofertados (ASK), que registrou um crescimento de 14,4% em relação a maio de 2023.
Setor de turismo atingiu 17,3 bilhões
Apenas em janeiro, o faturamento do setor de turismo atingiu R$ 17,3 bilhões, o que representa um aumento de 2,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Esse é o resultado do levantamento mensal realizado pelo Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), baseado nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A análise por região mostra que 20 das 27 unidades federativas do Brasil registraram crescimento no faturamento do setor de turismo em janeiro, na comparação anual.
As regiões que apresentaram as maiores variações positivas foram:
- Acre (22,7%);
- Rondônia (8,9%);
- Amazonas (8,7%);
- Distrito Federal (7,2%).
As unidades federativas que mais faturaram no setor de turismo em janeiro foram:
- São Paulo (R$ 4,41 bilhões);
- Rio de Janeiro (R$ 1,25 bilhões);
- Minas Gerais (R$ 1,17 bilhão);
- Santa Catarina (R$ 868 milhões).
Números do turismo: Viagens corporativas teve um faturamento de 11 bilhões
De acordo com o Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em conjunto com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV), as empresas gastaram R$ 11 bilhões com serviços de turismo no mês de abril, representando um aumento de 4,8% em relação ao mesmo período de 2023.
No acumulado do quadrimestre, esse crescimento também foi de 4,8%, resultando em um faturamento de R$ 40,1 bilhões, um incremento de R$ 1,83 bilhão em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
Embora o valor de abril tenha sido o segundo maior já registrado para o mês, ficando atrás apenas de março de 2014 (R$ 11,3 bilhões), pode-se considerá-lo praticamente um novo recorde, dadas as diferentes circunstâncias.
Há 10 anos, o país sediava a Copa do Mundo, o que impulsionou de forma significativa a movimentação tanto de lazer quanto corporativa, algo não observado atualmente.
Assim, realizando uma comparação com o patamar pré-pandemia, entre 2016 e 2019, o momento atual encontra-se pouco acima de R$ 1 bilhão do verificado naquele período.
Turismo gerou quase 100 mil empregos
Os números do turismo nacional têm se destacado como um importante motor para a criação de empregos formais no país.
Nos primeiros seis meses de 2024, o setor foi responsável pela geração de cerca de um a cada dez empregos com carteira assinada, totalizando 98.675 novas vagas preenchidas, aquecendo a economia brasileira.
Atualmente, mais de 50 atividades econômicas estão diretamente ligadas aos números do turismo, representando quase 8% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Dentre os diversos setores da economia, o de Serviços, onde o turismo está inserido, apresentou o melhor desempenho, com 716.909 vagas preenchidas, correspondendo a 55,14% do total de 1,3 milhão de empregos formais.
A região que se destacou no número de novos empregos com carteira assinada no setor de Serviços foi o Sudeste, com 359.563 vagas, sendo São Paulo o estado que mais empregou, com 210.956 postos de trabalho.
Em seguida, tem-se o Sul, com 123.126 novos empregos, tendo o Paraná como destaque, e o Nordeste, com 116.891 vagas, com a Bahia se sobressaindo com 31.972 postos formais.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
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Após um período desafiador, o turismo vive uma retomada expressiva, com indicadores muito positivos que sinalizam um futuro promissor.
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Conclusão
As tendências indicam que a melhora do turismo deve se acentuar ainda mais nos próximos anos, trazendo possibilidades para quem deseja investir neste segmento.
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